segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Monochrome life

Black and white,
two sides of the same coin,
opposites,
yin and yang,
balance...
You can call it whatever you want,
today I'm black
dark as the night that covers the skies
and devours the light,
I sink in a fistfull of holes,
too many things,
too many thoughtsm
my head bursts into the air
and it hurts.
It hurts to know I'm alone,
hurts to know I'm faraway from where I'm suposed to be,
never thought things could be so black and white,
there's no shades of grey today,
Just an immensity of black tones,
revolve around my head
like a cloud.
I feel like crying
but there are no tears
my soul hurts,
my existence seems useless,
pointless!
What am I thinking?
I'm thinking a sinking ship,
in a soulstorm that few can see,
but there's no sign of a rescue crew,
so I continue sinking,
until all that is left
is a reck of what I am (was)...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais um dia

É mais um dia,
mais umas horas adicionadas
aquela interminável caminhada para o fim,
(ou principio - há quem o considere como tal)
minutos e segundos de intermináveis diálogos
que parecemos ouvir mas que não ouvimos,
ao invés, divagamos nas palavras.
Fecho-me naquela bolha incessante de pensamentos
isolo-me do mundo,
é sempre assim,
(mas já divaguei demais sobre esta minha característica)
as coisas nunca mudaram:
começo a dar razão a quem me disse um dia:
Podes tentar mudar, mas a mudança nunca será muita,
"está na tua personalidade seres assim,
mudar seria alterar completamente quem és."
É verdade, mudar é complicado,
possivel, mas levanta muitas questões
e não sei se preciso realmente de mudar,
será que preciso?
Mais um dia que passa, mais um pensamento que se arrasta,
mais um a juntar aos milhões de pequenas dúvidas
milhares de hesitações, milhentas justificações,
nada é suficiente,
nada pára esta torrente de pensamentos,
mas eu quero que pare,
atormenta-me dia e noite,
interrompe o meu sono,
interrompe a minha rotina,
dá cabo dos pequenos outros pensamentos diários
que deveria ter,
mas não tenho.
Acumulam-se,
pilhas e pilhas,
como livros numa biblioteca
sem prateleiras suficientes para os conter.
É este o estado da minha caixa craniana,
confusa, chata, cheia,
ou deverei dizer,
farta!